sábado, 20 de novembro de 2010

Analisando Beatles-Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967)

Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band:
Este é O Álbum dos Beatles. Considerado o melhor algum da banda e da humanidade, revolucionando toda a história da música e com a capa mais maneira ja feita (\o/). Inspirado em conversas após os clássicos shows nos EUA e Oriente. Este álbum é caracterizado por ótimas músicas de McCartney (isso se tornou cada vez mais raro com o tempo), músicas retrô de várias épocas (1860 até 1940, com inglês rebuscado e gírias que se perderam com o tempo) e reflexões profundas em cada faixa. Ah! E lanço aqui um desafio! Quem ouvir todas as faixas e responder o que significa "Faz vinte anos que eu amaria ter te ligado" ganha um prêmio..

Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band:
A banda está afinando os instrumentos. A banda esta reunida. Vamos festejar. Pela primeira vez guitarras pesadas são usadas em primeiro plano, além do vocal de McCartney, que torna esta música inesqucivel. Acompanhado de um grupo de metais, esta música introduz a grande jornada que se espera. Dando a entender que é um álbum de uma banda fictícia, o nome do baterista e gritado eee......

With a Little Help From My Friends:
O nome do baterista fictício Billie Chears é gritado. E se inicia esta bela música, que muitos consideram a melhor atuação de Ringo como vocalista. Com seu inconfundível estilo de canto pergunta-resposta. Ela tem a curiosidade de ser a  música dos Beatles que mais fez sucesso fora dos Beatles, sendo tocada por realmente inúmeros artistas (eu ouvi pela primeira vez uma versão de Joe Cocker).

Lucy In the Sky With Diamond:
Wow Wow Wow! Quem acessa meu blog esperando que eu fale das relações dessa música com a dietilamda do ácido lisérgico, vá fazer outra coisa. Esta música sem sentido e sem defeitos. Usando órgão Hammond e efeitos de gravação impressionantes. Várias teorias dizem quem é Lucy, mas a versão oficial é de que  seria uma amiguinha de escola do primeiro filho de John, Jullien.

Getting Better:
Melhorando, melhorando, melhorando. E um viva ao otimismo. Está musica levou um novo ar ao rock'n'roll. Com um riffsinho bem caracteristco, back vocals super divertidos, palmas (palmas...melhor modo de empolgar uma música) e com tambura indiana tocada por Harrison e piano tocado com os dedos diretamente nas cordas.

Fixing a Hole:
Remetendo aos anos 20-30 (talvez pelo cravo) . Igualmente a Lucy, pode ser bem mal interpretada, muitos acreditam que se trata heroina e opiáceos em geral. Mas, com um cravo muito lindo acompanhando a música inteira. Se tratando de todos os problemas que atrapalham nossa vida e nossas idéias, ótima faixa.

She's Leaving Home:
Triste, na pureza de sua tristeza. Com uma harpa e violinos, esta música remete a uma noticia de uma garota que fugiu de casa, aonde se sentia sozinha, para morar com o namorado cujos pais eram contra. Segunda fontes oficiais ela voltou pra casa depois de 15 dias, mas neste intervalo de tempo, fez-se a música. Uma observação social muito interessante, sobre o vazio que se pode gera em uma família, só pela supervalorização do dinheiro e tentar subtituilo pelo amor.

Being of Benefit of Mr. Kite!:
Vítorina até a alma, esta faixa te manda pra dentro de um circo de 1870 e poucos. Com elefantes, contorcionistas, palhaços, acordeons, bailarinas e aberrações humanas. Esta composição de Lennon mostram que ele, neste álbum, pelas palavras de George Martinfoi um "Salvador Dali oral", por músicas loucas e surrealistas. A grande estrela deste som é o órgão a vapor editado com partes tanto normais quanto ao contrario muito lindo e original.

Within You Without You:
HA! Harrison! Parabéns. Isto não é uma música! É um evento!!! Depois de umas piras com Ravi Shankar, Harrison aproveitou a experiência com Love You To e fez esta magnífica reflexão sobre a vida, o Universo e tudo mais. Hoje em dia ela é constantemente misturada com Tomorrow Never Knows, mas eu ñ gosto dessa idéia, porque pscicodelía e reflexões filosóficas sempre resultam em bad-trips na vida real, além de uma não ter nada a ver com a outra. Uma inovação genial foi a utlização de violinos em escala indiano, o que ficou maravilhoso. Melhor do álbum. \o/

When I'm Sixty-Four:
Lembra um cabaret dos anos 30 com seus clarinetes. Foi a mais antiga composição de McCartney, escita por ele na adolescência. Capaz de desligar um pouquinho do raga-rock mucho loco da faixa anterior. Uma música bastante divertida, pois a média de idade na Inglaterra em 1967 era 64 anos, e o pai de McCartney fez justamente esta idade em 67...

Lovely Rita:
Uma das minhas preferidas do álbum, só que ninguém gosta. Acham chata, repetitiva, um monte de baboseira . Com um ar cinqüentista e inovador, ela seria as reflexões de um homem que tentou alguma coisa com a guarda de transito da rua, não conseguiu nada, porém ganhou uma grande amiga após.  Com slides de guitarra, pianos bem clássicos e uma serie de sopros e barulhos aleatórios no final, recomendo...

Good Morning Good Morning:
Inspiração instantânea e uma viagem par um sítio começaram e terminaram as gravações desta faixa. Segundo entrevistas, Lennon via televisão e se inspirou vendo o comercial de sucrilhos Kellong's. Esta música segue o ritmo do tique-taque de um relógio (ou o ciscar de uma galinha, fica a seu critério, caro leitor) e acompanhados por solos de guitarra e metais e sopros geniais. E no final, gravado numa chacara e num zoológico, sons de diversos animais diferentes. E se ecuta o cacarejar d uma galinha e uma guitarra com o som idêntico e começa...

Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Reprise):
Um puro hard-rock acelerado, usando a mesma melodia da primeira faixa. Capaz de fechar maestralmente a apresentação da banda, que se despede, agradecendo a audiência e a paciência de todos os presentes. Causa estranhamento, pois soa MUITO atual, como um rocksinho de alguma bandinha moderna (eu pensei que tinha sido colocada como um remix quando ouvi pela primeira vez. Era pra ter sido a ultima faixa do álbum, porém, um final mais épico esta a surgir...

A Day in The Life:
O show acabou, tu volta pra casa. Dorme seu sono, acorda. Pega o jornal e vê que ele morreu num acidente de trânsito. Quem morreu, ninguém sabe. Esta música composta por Lennon nos primeiro e terceiros terços da música, o segundo terço e feito por McCartney. Com uma serie violão-piano durante os versos. E entre os versos, uma orquestra que vai da nota mais grave até a mais aguda que seus instrumentos alcançarem. Épica do inicio ao fim, fim que, por sinal, é um acorde feito com TRÊS pianos de cauda. Eventos que mereceram até uma festa...

O FINAL MAIS DO INCRÍVEL DA HISTORIA DA MÚSICA!!!:
Depois deste apoteótico acorde de pianos. Inicia-se as duas coisas geniais, por 15 segundos rola uma faixa somente audivel por cachorros (mais precisamente, 15.000 Hz), para que eles tivessem um pouquinho de som só pra eles. E como se não bastasse, lembram-se da festa do acorde dos pianos? Então. Starr sacou o gravador e pegou um pedacinho da conversa de Lennon com Mick Jagger, rodou ao contrario, e colocou no rótulo do disco! Algo que, na versão de vinil, toca eternamente até tu desligar o rádio! (um audasimanarioni incrompeensivel tocando infinitamente *-*).

Este aqui é o final, o final do melhor disco com o melhor final que a humanidade já fez. Se ja descobriram o enigma, falem nos comentários. Mas após o lançamento do álbum, Brian Epstein morre, deixando os Beatles confusos e desnorteados sem seu co-fundador, além da separação de Lennon de sua mulher. Dois fatos que abalaram bastante as estruturas dos Beatles, que para desestressar, fizeram o Magical Mistery Tour, uma documentariozinho de Tv brincando com a psicodelia, que será nosso prosimo post sobre.

Adeus e boa sorte...

(audasimanarioniaudasimanarioniaudasimanarioniaudasimanarioni)