quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Juventude de Plastico

Nunca vi tanta mediocridade
Quanto vejo na minha geração
Valorosos por sua falsidade
Orgulhosos de sua alienação.

Num mundo pré-cozido e adoçado
Afogados em paixões vazias
Largando os probamas para o lado
Tentando apagar as luzes do dia.

Imersos na galera irada
Vivendo vidas de plasticos
Para eles a vida vale nada
Esperando o fim dos Lunaticos....

(Pedaço d minha pseudo-composição)
(Aberto a dicas)
Então, tou na pira d botar isso na primeira pessoa, me incluindo na juventude a qual pertenço, qq acham?
Desejo sorte a todos.
Menos pra Isabela, pra ela :Sucesso (¬¬)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Analisando Beatles-Revolver (1966)

Revolver:
O segundo os críticos,  este é o segundo melhor álbum dos Beatles e o terceiro melhor da historia. Neste a banda entra de cabeça nas grandes produções, cada vez com arranjos mais complexos, cheios e épicos. Analiserei-o faixa a faixa. Ah! Agora começam albums com musicas casa vez melhores e, pessoalmente, aqui começa a parte boa dos Beatles...

Taxman:
Harrison, Harrison. Lembre-se se pagar seus impostos. Pois o cobrador esta chegando. Pela primeira vez os Beatles criticam uma instituição governamental. Neste caso, a cobrança exessiva de impostos do governo Britânico. Com riff's tão pesados e incisivos quanto a letra, torna esta music como o inicio perfeito d um album feito para revolucionar.

Eleanor Rigby:
Chore ao ouvir uma orquestra tocando e uma profunda reflexão sobre a solidão. Esta musica é tão profunda que se torna a primeira idéia quando se fala de Revolver. Contando a historia de uma igreja abandonada, somente com o padre, uma senhorinha que reza e o cão de guarda. Há quem diga que esta musica é inspirada no comentario de Lennon sobre o final do Cristianismo....

I'm Only Sleeping:
Extremamente original. Feita depois de muitas tentativas para fazer-la numa frequência exata para causar sono (é impossível ouvi-la sem bocejar). Conta levemente os desejos sonolentos de alguém que não quer de jeito nenhum ser acordado. O que mais marca esta musica são os solos de guitarra ao contrario, dando um efeito unico (sério, boto ela pra rodar quando tou com insônia :D). 

Love You To:
Enquanto Norwegian Wood mecheu com a musica ocidental por efeitos de cítara. Esta se torna ainda mais significativa pois é INTEIRAMENTE com instrumentação indiana. Só que usando tabla ao invés de cítara, e mostra o quanto Harrison se interessou pela Índia.  Ficou ótima! Talvez a melhor musica romântica dos Beatles... 

Here, There and Everywhere:
Lenta, calma e com uma mensagem simples. Extremamente relaxante. Uma perfeita baladinha água-com-açúcar de McCartney. Com percussão, back-vocals e acordes no violão extremamente lentos. Bem, mas, ao que parece, o apaixonado da musica tem um amor praticamente onipresente.

Yellow Submarine:
CARALHO!!! Esta  musica me fez criar gosto por Beatle, além de a primeira que aprendi a tocar no violão!!! É extremamente difícil analisa-la friamente como a maioria das musicas! 
Ta bom, vocal de Ringo que cola na cabeça, letra simples, infantil. Ha quem diga que é referencia a um anti-depresivo que vinha em pilulas amarelinha e que dava uma boa duma alegria (mas eu NÃO acredito nesta teoria). Usando efeitos de borbulhas que ficaram otimas e sons de navio. Esta musica é tão boa que inspirou um filme. Além de ser uma das mais famosas dos Beatles (IN THE TOWN, HERE I WAS BORN parei..)

She Said She Said:
Passada a empolgação da ultima musica. Esta musica trata de uma conversa lisérgica, o que era suficientemente comum naquele tempo. Usando riff's de guitarra bastante repetitivos. Esta musica, além de grudar na cabeça, te faz ter um gostinho de experimentar conversas sem sentido.

Good Day Sun Shine:
Chega a ser nojenta de tão feliz e otimista. Esta musica mostra como a musica dos anos 30 influencia cada vez mais algumas composições. Com um piano legitimamente da Éra do Radio que é capaz de te fazer se ver num daqueles bares antigos bera-de-praia. Além de ficar cantarolando ela por umas duas horas (ja deu pra perceber que o Revolve é um album extremamente colante).

And Your Bird Can Sing:
Bastante icônica. Com uma mensagem de otimismo (denovo?!). Tipo, vença suas dificuldade, cante, vôe e o escambal todo. Com um estilo musical bastante praiano e bonitnho. Duas curiosidades. Esta musica tem bater de palmas do inicio ao fim, so que muda de volume conforme a musica, além de ela serum solo constante de guitarra.

For No One:
Linda, linda, linda. É incrivel ver como um piano, uma trompa e um vocal são capazes de gerar uma musica tão linda. Extremamente tocante, capaz de te fazer entrar na historia de amor do nosso amigo da musica. Particularmente, uma das melhores do álbum.

Doctor Robert:
TA BOM! Vou cair no clichê de dizer que esta é uma musica que trata de um tal de Robert que trazia drogas na canéca!  Fazer o que, ñ falam nd de mais interesante sobre ela. Parce que ignoram os efeitos de guitarra extremamente geniais de Harrison e os backvocals épicos de McCarteney, fico puto com esses clichês...

I Want to Tell You:
Harrison podia ter se puxado melhor. E valida enquanto musica. Além de ser muito bonita a letra. Mas tem um vocal bastante simples, riff's bastante clichês e uma bateria fora do tempo. Bem, ñ posso falar nada, pois não conseguiria fazer melhor...


Got to Get You Into My Life:
Influenciada pela Motown, gravadora norte-americana de Detroit que vendia demais nesta época (nota: esta gravadora lançou o Jackson  Fife...).  Com muitos instrumentos de sopro, uma musica cheia de arranjos e um vocal cheio e variado. Parece musica de JokeBox dos anos 50.


Tomorrow Never Knows:
Assim se termina um álbum! Esta sequência e finais épicos se manteria por muito tempo na historia dos Beatles.  Esta musica foi inspirada no Livro dos Mortos Chinês, que era usado como "manual de instruções"para sair de uma viagem psicodélica.  Cheia de efeitos únicos e fitas ao contrario, com um ritmo hipnotizante e assustador. Um ensaio psicodélico sobre o que estava por vir. 


E assim termino o post. Lembram-se de quando falei ser o 3º melhor album de rock lançado? Então, 6 meses depois, em resposta a estes a banda americana Beach Boys lança o Pet Souds, o segundo melhor. E em reposta, os Beatles fazem O melhor! Sgt. Pepper's Lonely Heart's Club Band, com todo seu surrealismo e poesia. Tema de meu proximo post. Desejo sorte a todos...


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Analisando Beatles-Rubber Soul (1965)

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Rubber Soul:
A Emborrachada Alma dos Beatles, lançado ao ano de 1965, marca claramente a mudança de fase dos Beatles. Deixando de ser um bandinha de bons-moços britânicos e se tornando uma musicalmente rica, farta e épica banda britânica. Aqui, analisarei faixa a faixa. Começando poooor.

Drive My Car:
Inspirada na Black Music de Detroit. Pq, se quiseres ser uma estrela, primeiro deve dirigir, correto? Com belos solos de Harrison e os vocais duplos de Lennon e McCartney, além dos toques em piano tornam esta musica contagiante, vibrante e extremamente iconica. Talvez a mais memorável musica deste álbum (Ñ minha preferida)

Norwegian Wood (This Bird Has Flown):
Conta-se a historia de liberdade de um rapaz para poder continuar livre com sua garota, porém ñ acha sua cadeira de madeira norueguesa. Esta musica, por mais desconhecida que seja, é a a melhor do disco, em minha opinião. Ganhando nota 10 pelo seu experiantalismo, pq, antes disso citara indiana estava limitada a musica indiana, ponto final. Isso deu uma puta mechida na estrutura musical do ocidente (George Harrison é um gênio).

You Won't See Me:
Nosso caro amigo vai enlouquecer se nunca mais ver sua garota. Mas, back vocal's geniais acompanhados de piano fazem desta musica. Da para sentir a solidão de nosso amigo mascarada num tom alegre, quase como um antídoto para a triste letra. Porém, considero ótima.

Nowhere Man:
O Homem de Lugar Nenhum inspira dezenas de interpretações. Pois trás pela primeira vez a pscicodelia surrealista a uma musica  Muitos acreditam que ele é um traficante de drogas (por John ter, nesta época admitido seu envolvimento com drogas), um espírito de consciência ou até mesmo uma simples brincadeirinha com as cabeças alheias.

Think For Yourself:
Composta por George Harrison (o maior gênio dos Beatles). Sendo extremamente empolgante, um rock'n'roll bem puro assim, com solos e bateria ritmada. Seria um aviso para a sua namorada avisando que é para parar com mentirinhas e joguinhos e pensar em nela mesma. Esta musica aguarda td a épica saga de Harrison.

The Word:
Mostra como um palavra (amor) pode mudar mts coisas. Podendo te libertar, te melhorar, mudar o mundo e salvar a humanidade. Esta musica demonstra o iniciante anseio de Lennon por mudanças sociais e políticas (q ficariam cada vez mais fortes com o tempo). A musica fora largamente usada pelo movimento Hippie. Pois se torna linda e utópica, como o idealista mundo do Amor (q à de surgir)

Michelle:
McCartney brinca com a Francofonia na musica. Um empresário americano pagou os Beatles para fazer uma musica em homenagem em sua filha. O q deu mt certo. Seja pelos acompanhamentos na trompa, ou no solo acompanhado e ritmado de Lennon. Uma empolgante brincadeirinha q gruda no coração como um carrapato. (*-*)

What Goes On:
Seja o que se passe na sua cabeça e no seu coração. Esta musica, inspirada no rock'n'roll Contry Western. Pode-se imaginar os mineiros dançando esta musica no saloon. Com Harrison maestralmente usando sua guitarra uma perfeita satira a Oeste Selvagem e com o vocal a três no refrão. Q ficou impresionantemente genuíno.

Girl:
Ao ouvir esta musica, tu automaticamente se transporta para um bar. Com seu amigo semi-bêbado contando tristemente esta canção sobre uma garota que o largou. Agora ele, sem sua garota, lamenta profunda. Com o cravo ao final, tornado-se uma das mais profundas musicas deste álbum. (AVISO: Caso esteja platonicamente apaixonado ñ escute.)

I'm Looking Through You:
Um quase-rock lindo, épico e sentimental. Inspirados em juntar dois estilos de duas bandas americanas, eles usaram o estilo de letra de uma e de harmonia da outra. Com pesados riffs de guitarra e uma bateria empolgante. Além de um refrão extremamente expressivo.

In My Life:
Nesta, tu se transporta pra aquelas coisas q tu só se lembra qnd esta pra se mudar e acha aquelas relíquias. Dai tu se lembra td q tu ja viveu. Amigos, viagens e amores. Relaxante e apaixonante. Já foi regravada varias vezes. Até pela Eterna Rainha do Rock'nRoll Tupiniquim, Rita Lee. Tipo, O melhor do mundo e do Brasil reunidos, vale a pena ouvir as duas.

Wait:
Uma sobra de estúdio de Help, o álbum anterior ao Rubber Soul. Por motivos desconhecidos fora usada aqui. O que ñ a desmerece. Pois fica na sua cabeça por um bom tempo. Além de um pandeirinho q parece um mosquito constantemente, do começo a fim. Só espere q ja ta acabando...

If I Needed Someone:
Harrison. Usando uma guitarra de 12 cordas. Faz uma composição mostrando que evoluia cada vez mais, se tornando com o tempo, o (na minha opinião) o compositor das melhores musicas dos Beatles. Mas, como se eu precisa-se de alguém, fora usado um vocal triplo. Mas, com o praiano solo de Harrison, ja vale por si mesmo.

Run For Your Life:
Corra por sua vida!!! Pq ja esta acabando. Uma musica contando a historia de um arruaceiro tentando proteger sua garota de seus erros. A como se ve ao longo da historia dos Beatles, esta musica é um final de disco um tanto insosso e sem-graça. Para falar serio. Todos os Beatles admitiram depois de alguns anos q odiaram a musica, sabendo que podiam ter feito mt melhor.

Mas ahhh! A redenção à de chegar, pois Revolver esta a vir. Trazendo um dos melhores albuns dos Beatles. Mas isso fica pra outra hora. \o/
Desejo a todos Sorte.
  




Analisando Beatles-Prólogo

Como a mim esperado. Começarei uma analise profunda, faixa a faixa de todos so albuns dos Beatles q eu ja ouvi.
Uma nota mt importante de citar é q eu praticamente somente ouvi disco da metade até o final de sua curta historia (de 1965 até 1970). Des de a emborrachada alma de Rubber Soul até a ultima estrada atravessada pela Abbey Road.
Gostaria de informar a todos q ñ citarei nd, ou se citar, citarei pouco sobre a fase do Ie-Ie-Ie, et cetera e tal. Eu ja ouvi, achei um tanto fraca. Além de a preguiça pegar forte, o q me faz escrever somente o q acho nescesario.

Um honroso tributo a uma das (se ñ a melhor) coisa que surgiu no tumultumento século Vinte.
Desejo-os Sorte.