sábado, 31 de dezembro de 2011

Notas sobre 2011

Ano mais bizarrento esse!!! Deve por ter sido por 2011 ser um numero feio (feio?).
Comecei bem começado. Minhas amizades se mostraram estáveis, e pelas primeiras vezes comecei a sentir que minha vida estava tomando um rumo. Minha habilidade musical e intelectual se expandiu magnificamente, junto com meu conhecimento geográfico do municie de Curitiba.
A certeza de que tudo estava certo tinha se apoderado totalmente da minha ideias. Mas uma inquietação se mantinha, mantinha forte. Na inocência positiva e progressista, presumi que a inquietação vinha da única coisa que eu não tinha, um amor. E fui eu a busca...
Mal começam as aulas e eu acabo me enrabixando com uma guria do magistério do meu colégio. Talvez a cegueira da minha Teoria da Plenitude tenha me feito topar aquilo... Foi terrível. Foram 3 semanas fadadas ao esquecimento...
Terminou, terminou, e junto com isso minha teoria de que a inquietação vinha disso.
Depois desse ocorrido, senti que estava vivendo o horário nobre da minha vida! Esquecia da inquietação da sozinhisse e agradecia aos Deuses por tudo aparentemente estar dando tão certo. Amava meus amigos, minhas amigas. Amava o fato de estar tudo estar aparentemente dando tão certo!

Vem o baque.

Estava de mudança!!! A proprietária tinha pedido o apartamento devolta. ESTAVA DE MUDANÇA AINDA MAIOR!!! Meu pai tinha pedido demissão, e estava de mudança para Maringá...
Devo admitir q minhas amizades me ajudaram muito! Durante o processo de despedida percebi que tinha amigos! Percebi que sim, eu era querido por alguém! E por várias pessoas!!! O Vitor anti-social e xarope de alguns anos atras não teria acreditado! Pessoal, eu amo vocês!

Me mudei. Nas primeiras semanas achei que fosse enlouquecer. A falta de meus amigos, reflexos perdidos de antigas paixões platônicas resolveram todos voltar. Foi terrível. Terrível.
No final de julho, depois da terceira semana em Maringá resolvi fazer a melhor coisa da minha vida! Resolvi mochilar em Curitiba! Fiquei menos de uma semana, mas foi ótimo! Me hospedei nas casas de Lazurte (Colorado Xarope), d'O Messias (Thigonildes) e do Marvinícius Oliveralvez (Psiniano Salvador). Voltando para Maringá percebi, minha casa é a estrada.

Começam as aulas. Meus companheiros eram praticamente todos fãs de nerdices, e me enturmei com determinada rapidez! Dentre esse povo encontrei o Grade MatsunagaMan (Nipo-Austríaco do Planalto Central), que me mostrou teorias de Naturalismo, a epopeia de McCandless e dicas para Zelda e BioShock! Também conheci Lorelai (Cujos Olhos Julgadores), talvez a maior mente saída do solo maringaense! Sou grato principalmente a estes dois por ter sobrevivido nesse difícil período!
Porque foi realmente difícil. Em determinados momentos me sentia deslocado, a cidade não me agradava. Comprei um video-game, tinha já minha terapia. Mas em determinados momentos ainda me senti muito, muito mal. O ar de Los Infiernos se mostrava terrível para mim. Meu coração bateu (apanhou?) bastante, e minha sozinhisse muitas vezes me jogava ao chão...
Resolvi tirar meu ânus da cadeira, largar um pouco dos estudos e passar mais um feriado em Curitiba. Era Dia da Padroeira. Primeiro dia fui a uma apresentação musical e fui festar. Não dormi e fiquei na casa de amigos de amigos. Segundo dia fiquei na residência do meio do mato do FracoFranco (Kerouac da Serra do Mar), terceiro na casa do Tulheco Borges (Chico Casablancas pobre) e no quarto do João das Interwebs (Metaleirinho da Porra). Foi uma viajem sensacional!!!

Volto a Maringá. Passam uns meses e FracoFranco vem dar uma passadinha naquelas terras! Foi realmente divertido! MatsunagaMan sentiu um pouco como era a pira de CuriCity!
FrancoFranco voltou para sua casa. E eu me parto pruma das mais profundas e erradas piras da minha vida. Resolvi abdicar de qualquer relacionamento afetivo. Não sei porque, mas isso me pareceu uma coisa bem sensata. Depois, novo baque!

Porra! MEU PAI FOI DEMITIDO!!!
Meu período em Los Infiernos terminou como começou, do nada. Meu pai foi demitido da empresa onde ele estava. Rapidamente conseguiu outro serviço, agora aonde? Florianópolis!!! Sim, caros irmãos, iria para Florianópolis! E cá estou eu, digitando daqui.
Maringá não foi grata enquanto meus pés estiveram lá. Levo de lá companheiros, filosofias, piras erradas, um livro do Darwin e um PlayStation3!

Estou a duas semanas aqui. Não sei ainda direito o cheiro da ilha de Santa Catarina. As paisagens são estéticas, uma cidade bonita de se ver, muito diferente de Los Infiernos.

Três cidades, Duas certezas, Uma inquietação.
Acho que a inquietação que eu sentia lá no começo era a Inquietação da Existência. Nunca vou me livrar dela, hehe.

Amigos, companheiros, um abraço.
2012 há de ser melhor que 2011.
Boa sorte a todos!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fazendo Errado

Ontem denoite foi errado. Errado é um bom termo. Não gosto de baladas. Não gosto de musicas repetitivas, ambientes somáticos, pessoas idiotas ensurdecidas pelas mesmas músicas repetitivasemsentido e procurando um parceiro de carícias ao custo de qualquer coisa...
Como é praxe de minha pessoa, deprimi. Tinha pessoas realmente inteligentes lá, mas eles queriam se divertir, não iria atrapalhar a festa deles... O fundo do poço começava a mostrar sua cara. Devia ter me despido de minhas aparências pseudo-cults. Nem beber direito eu tinha bebido.
Ai vem a merda. Eu achei que estava de saída, que minha carona tinha chego. Me despedi de meus amigos e minhas amigas. Mas com ela foi diferente... Ela estava lá, de vestido florido, com aqueles belos olhos julgadores.  PORRA! Que que tu tem na cabeça cara?!?!? A algumas semanas tava tu lá, chorando de amores pela alemoa!
Eu estava cansado. Cansado de sempre amar garotas azedas, insuportáveis, arrogantes (?!). Também cansado de meus 22, 42, 142 quilos de ideologias e juramentos desnecessários. Queria um pouco de doçura. Ela é uma grande amiga minha, uma das pessoas mais importantes nesse meu período em Los Infiernos. Ela sempre tão doce, tão inteligente, tão companheira.
Ela vai fazer falta, muita falta.
Os problemas começaram quando eu dei meu abraço de despedida. O abraço demorou a terminar. Eu não resisti. Pode soar como qualquer bostinha sentimental de um menino retardado de 7ª série, tentei que o acaso me ajudasse (Trying my Luck-Faixa 10) e que eu provasse pra mim mesmo que meus juramentos eram um erro, dei um beijo extremamente fracassado nela. Aos olhos alheios, não parecia nada de mais (se comparando ao resto da festa...). Mas a coisa tomou dimensões estranhas. Desesperadoras. Ela estava enrabixada com outro cara, um cara muito brother por sinal. Minha vontade foi de enfiar a cabeça no fundo da terra e esperar crescerem raízes em volta do meu cabelo...
Tentaram me convencer de que eu era apaixonado por ela no meu subconsciente, eu não sei se fui apaixonado por ela (pelomenos não nas mesmas medidas de platonice que eu sentia pela Alemoa). O que importa é que isso ta martelando a minha cabeça...
Será que vou ser sozinho pra sempre? Será que com 21 estarei apodrecido? Gordo? Meus longos cabelos terão a companhia de uma barba? As paranoias terão terminado de comer minha sanidade? Vou estar num hospício?
Acho que arrumei minha problemas mentais pra alimentar nessas férias...
(Lorelai-Faixa 8) Mas respeitarei o pedido que tu me fez antes do meu ato de fracasso.
Não vou te esquecer.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pirando Errado

Não sei porquê eu continuo. Descrente do amor, da vida, da realidade/verdade. As ilusões infectam meus neurônios e já começaram a entrar em metástase. Um necromorfo, isso acho que me tornarei. Gilbert Alexander se orgulharia ao me ver afundado, boiando deformado em um tanque de ilusões.|
E lá vem tu! Eu tremo, mas eu voltei da metade do caminho pra ti ver. Minha boca emudece e minha voz sibila na mesma frequência do tremer de minhas mãos. E tu me olha duramente (The Shrine/ An Argument -Faixa10) com esses teus olhos verdes de alemoa azeda. Fala rispidamente , e eu quebro... Ela vai reto e eu ando em círculos. Ela atravessa a rua pro outro lado e eu corro. Corro pra longe de ti. E grito! Grito alguma coisa que eu não entendi (Howl-Faixa4)! Continuo correndo...
Tinha que parar de fujir, Tentei a indiferença... Meia duzia de hormônios excretados na corrente sanguínea tornam tudo diferente. Sou fraco. Sou um rato. Homem-Rato!
Vou jogar video-game e ouvir música. Terapia? Acho que isso é minha terapia...
Agora vou jogar Half-Life...

sábado, 22 de outubro de 2011

Progressão positivista fracassada

Eu deveria olhar pra mim, pros meus dedos e pra minhas idéias e pensar o quanto que eu melhorei. Eu melhorei pouco, meus posts estão ai pra provar. Mas eu sinto que melhorei um tanto, e sem fazer esforço.
A melhoria pelo tempo é inevitável, mas para. Para abruptamente e bem na parte que tu acha que vai ficar bom. Para não, acaba perdendo a aceleração, mas perde tão rapidamente que tu acha que parou.


Um dia eu fico bom. Um dia eu escrevo bem. Vou parar de usar metáforas ridículas. Vou lapidar a torrente de informações aleatórias saídas da minha cabeça. Vou canalizar meu potencial.

Ou mandar tudo a merda e continuar na mesma.... (mais provável)

sábado, 8 de outubro de 2011

Devo, mas não faço

As melhores idéias são as que mais trazem danos na prática
As melhores idéias são as que mais matam
Idéias, sonhos, devaneios.

Meu corpo jovem me pesa. Ele não deveria ser pesado
Era pra ser livre e belo como uma borboleta. Mas para mim é pesado
lerdo tal qual lagarta. Apesar de ser normal.

Não quero voar e me perder no vento, quero ficar quieto.
QUIETO!
Eu não devia idealizar minha vida, mas idealizo
Idealizo o amor, a música, a literatura, o sentido, as pessoas
a existência...

Não existo. O mundo é tão inexistente quanto eu...

Realidade: apenas reações de íons de cálcio pelo meio de sinapses dentro de uma massa de células na extremidade de um organismo...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Frio, janela e sua pessoa

Bateu insônia noite passada.
Na verdade eu estava dormindo, mas me destapei sem querer e fiquei com frio.
Acordei com frio.
E dei a besteira de lembrar de ti....
Fui triste, decadente. Sentei no tapete, morrendo de nostalgia
Foram bons tempos, admito. Queria tu aqui a meu lado

Mas não.
Me recompus, fui fazer o que tinha que ser feito.
Fechar a janela...

Me deixei escorar a cabeça nas grades de ferro
Estava com sede...
Deixei meus lábios sentir o frio do ferro
e deixei minhas garganta aspirar o ar frio da noite
que refrescou minha garganta feito água

Deixei o frio da noite caminhas por dentro de meu corpo
Fechei a janela
Voltei a dormir
Pensando em ti
Será que eu sonhei contigo naquela noite?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Fracasso em Forma de Moleque

Ai, ai. É foda ser novo. É foda se sentir infantil perante tudo. Se sentir sem reação.
Mas ao mesmo tempo amar a impassibilidade, ver gosto em se deixar levar e pensar isso como o certo.

Um dia eu juro pra vocês que eu largo mão de ser um molequinho fracassado de ensino médio. Mas continuarei o mesmo Vítor...

Abração a todos e boa sorte

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Analisando Beatles-Let It Be(1970)

Let it Be:
Irmãos, é com tristeza que eu termino esta última análise de Beatles. Depois de muito MESMO eu resolvi fazer este post sobre um dos álbuns mais estranhos dos Beatles (e um estranho ruim...). Feito com sobras de estúdio do documentário Let it Be/Get Back e com uma orquestração muito mal encaixada em certas faixas, quando dizem que ele é um frankeintein  musical, não estão mentindo. Bem, mas vamos as análises, por que também tem muita coisa boa \o/:

Two of Us:
Bem maisoumenos. Com um tom meio country e bucólico. Vocal duplo de Lennon e McCartney, o baixo feito na guitarra por Harrison ficou extremamente original. Mas os grosso da música se faz em dois violões, ficaram bem legalzinhos até. Mas! Não se preocupem, agora vem uma que é do caralho...

Dig a Pony:
Quem diria que um conjunto de sobras de estúdio de Lennon renderiam uma música tão épica. Uma das melhores do álbum, na minha opinião. Foi uma das faixas tocadas no histórico show do telhado do Abbey Road. Com uma guitarra solada extremamente linda, uma bateria explosiva e toques em órgão fazem essa ser uma das minhas faixas preferidas do Let it Be.

Across the Universe:
...nem vou cometar...Só a melhor faixa do álbum inteiro. E acreditem, conseguiram piora-la. Ao ser comparada com a versão original, a do álbum percebe-se que foi desacelerada, deixando o vocal de Lennon um tanto quanto choroso. Além de a orquestração bizarra dar um tom exageradamente épico a uma música que foi feita somente para violão e talbura indiana (tocada por Harrison). De qualquer jeito, é linda. Ficou linda, tão linda que foi enviada pro espaço (#fato)

I Me Mine:
Chora povo! Essa foi a ultima música gravada pelos Beatles!!! E ainda mais sem a participação de Lennon. Esta composição de Harrison, mesmo assim, ficou maravilhosa. O órgão ficou extremamente dramático (só que dramático dum jeito ótimo), além de ter a qualidade nata de toda música do Harrison. Ah! Esta é a unica faixa em que a orquestração não ficou bizarra. Ao invés disso, ficou ótima! I Me Mine tinha espaço pra uma orquestração bem cheia. Bem, por aqui acabam as melhores faixas... Agora tem bem poquinhas que salvam

Dig It:
Bem, pra falar a verdade, essa ai não salva. Tem 50 segundos, uma melodia em guitarra e órgão, um monte de frases soltas sem nexo. Só vale pela vozinha engraçada que Lennon faz no final

Let it Be:
Caralho...Por mais que nomeie, essa é a pior faixa do álbum. De longe é a pior. Ok, ok. O piano dela é legal, a orquestração também encaixou muito bem, mas não... Li em uma crítica que a vocal de McCartney parece com a de um coroinha cantando uma marcha fúnebre. Além de o solo de Harrison conseguir ser extremamente chato (deve ter sido feito de má vontade...). E continuando com esse solo, se tu escutar a faixa inteira, repare no final como o solo acaba se chocando com o vocal de McCartney! Palmas pra quem fez a mixagem (¬¬).

Maggie Mae:
Música tradicional de Liverpool. Incrivelmente, é uma das melhores faixas do álbum, pena que só dura 40 segundos...

I've Got a Feeling:
A "Dig a Pony" do McCartney. Esta faixa soa crua por ter sido gravada ao vivo no telhado da Abbey Road também. Marcada com uma guitarra distorcida ritimada e uma letra empolgante, cantada inicialmente por McCartney e depois por Lennon. No final as duas letras se misturam gerando um efeito muito genial!

One After 909:
Uma composição de Lennon em seu começo de carreira. Ela não é uma faixa que eu posso chamar de boa, mas é inegavelmente a faixa mais divertida e dançante. Com inspiração claramente cinquentista e órgão simulando piano honky-tonkye fazem eu ter um gosto particular por essa música...

The Long and Winding Road:
Uma baladinha bastante bonita de McCartney. Se tratando de baladinhas do McCartney, essa é uma das melhorzinhas. Parece até trilha sonora de filme épico dos anos 30, mas a sua simplicidade original foi estragada pela orquestração bizarra.. Mas vale a pena...

For You Blue:
Ultima faixa de Harrison e uma das mais originais do álbum. O que mais chama atenção na música é a guitarra havaiana tocada com slide por Lennon e a bateria hiper-divertida. Apesar do nível das composições de Harrison ser sempre alto, esse é um tanto mais alto que as outras dele mesmo! Recomendo que vossas mercês vão agora no YouTube e procurem, e se divirtam com esses solos em guitarra havaiana, duvido que achem isso em outro lugar...

Get Back:
McCartney faz uma forcinha e encerra o álbum em grande estilo. Apesar de uma letra absurdamente besta e tonta, esta faixa ficou muito boa. O projeto Get Back era todo fixado na ideia de os Beatles voltarem com a sonoridade antiga (guitarra solo, guitarra base, baixo, bateria), e esta meta foi conseguida magnificamente! Um rock'n'roll super fodalhão e enxuto, capaz de te fazer sair por ai dançando! Mas depois dele o sonho acaba...

Pois é irmãos, aqui termina minhas análises de Beatles... A banda de dissolve em meados de 70 por diversos motivos, mas deixando uma marca indelével na música e na cultura mundial....

Druguis, pretendo fazer análises de outros álbuns... Gostei dessa vida de crítico.
Boa sorte e um forte abraço.


quinta-feira, 3 de março de 2011

Analisando Beatles-Abbey Road(1969)

ABBEY ROAD:
Depois de um tempão sem postar nada sobre Beatles, faço aqui a penúltima análise. Com a banda se desfazendo, resolve-se fazer um último álbum de estúdio. Abbey Road se divide um dois, uma metade muito boa e outra beeeem maisoumenos. Como de praxe, comentarei uma a uma.

Come Together:
Ai esta uma música que agrada gregos e troianos. Quem gosta de música mais lenta e complexa, ela é ótima. Pra quem curte coisas mais pesadas, continua valendo. Com um rítmo repetitivo e épico, vale MUITO a pena. Esta música foi feita para a campanha eleitoral (!) de um amigo de Lennon, mas ele largou mão da candidatura, mas a música continuou. E tá aí! Uma das melhores do álbum, começando em graaande estilo.

Something:
Expressamente proibida para diabéticos. Harrison entra na onda romanticazinha e cria uma das músicas mais doces da história dos Beatles. Com efeitos em órgão e orquestrada ao fundo, é algo capaz de tocar o coração até do maior cínico. Uma bateria épica, um solo épico (surpreendentemente feito por Lennon). Só o clip dela que não é legal, deixa a gente triste por estar sozinho... (TAMBÉM PROIBIDA PARA QUEM ESTÁ APAIXONADO!)

Maxwell's Silver Hammer:
Ridícula. Horrível. Sem nada a acrescentar. Uma coisa tosca de McCartney. Só vou colocar a afirmação de Ringo sobre ela...: "Com certeza o pior momento na banda foi a gravação de Maxwell's Silver Hammer"...

Oh! Darling:
Aqui McCartney equilibra, fazendo uma música até legalzinha. Com um vocal gritado muito foda, piano muito épico, toques em guitarra muito geniais. Por incrível que pareça é uma música ótima, vale muito a pena ouvir, nem que seja pra ouvir essa pianenta e gritenta composição.


Octopus's Garden:
 WOW!!! Ringo da um tapa na cara de Lennon e McCartney e faz uma música tããão épica que tu fica cantando ela por uma semana. Pelo naipe dela, parece ser uma versão melhorada da Yellow Submarine. Mas não! É talvez uma das mais marcantes faixas do álbum, absurdamente genial. Alguns consideram esta como a melhor música da história dos Beatles (mas acho que não é pra tanto). Melhor do álbum... OPA..... NÃO NÃO NÃO! Essa aqui é a melhor....

I Want You (She's so Heavy):
Esse monstro psicodélico e progressivo de 7:74 minutos é a coisa mais foda que Lennon já fez (foda é o melhor adjetivo para essa música). Originalmente era duas composições, que foram unidas sem escrupulos. I Want You, com seus solos absurdos em todos os instrumentos. E She's so Heavy, com o riff de guitarra mais lindo já inventado (sei fazer ele -fuckyea-), e as duas acompanhadas por sintetizadores muito épicos. A primeira faixa predomina a música, mas a segunda ocupa a maior parte. Depois de repetições intermináveis do riff de She's so Heavy, ela termina do mado mais épico possive........


Here Comes the Sun:
Agora Harrison da o golpe final, depois de Something, ele faz essa magnífica música. Com certeza ela tem algum tipo de efeito memória em 90% da população mundial. Com uma violão extremamente marcante, e efeitos em sintetizador muuuuuuito lindos. Poooxa, essa ai puxa emoção. Amo essa música. Nem que seja pra lembrar algum momento. Ou pra ouvir mesmo, porque é muito linda \o/

Because:
Essa ai vale por duas coisas. 1)Origem: é a Moonlight Sonata com os acordes tocados de traz pra frente no sintetizador. 2)Arranjos vocais: a música é um coro de Lennon, McCartney e Harrison. É absurdamente épica, profunda e fisolófica. Vale muito a pena (Viu, essa ai é idéia da Yoko...)

You Never Give me Your Money:
McCartney falhou épicamente ao tentar fazer essa música ficar ruim. Sério, ficou muito boa! Na verdade, ela são quatro música juntas, uma mais épica que a outra. Com piano marcante e vocais super bem produzidos, vale muito a pena. Talvez uma das melhores de McCartney, super linda.

Sun King:
Lennon começa aqui uma linhagem de músicas que seguem ininterruptas até o fim do álbum. Talvéz a ultima composição psicodélica dos Beatles. Ela se resume a um violão, bateria, frases sem sentido misturando línguas e grilos (isso mesmo). Um torrãozinho psicodélico de açucar *-*

Mean Mr. Mustard:
Faixa curta e meio esquisita. Composta na Índia e ressuscitada por Lennon. Um roquezinho enjoado em sem graça. E com efeitos de sopro bem mal colocados.... Tsc, fazer o que...

Polythene Pam:
Um roquesinho super divertido. Acelerado, épico e enxuto. Uma bateria maniaca e um vocal gritado. Muuuito boa!

She Came in Through the Bethroom Window:
Mesma descrição da faixa acima. Um roquesinho enxuto, acelerado e épico. Conta a história de uma fã que entrou no quarto de hotel deles pela janela do banheiro. Muito boa também...

Golden Slumbers:
Inspirada em  poema renascentista inglês. É uma música beeeeem McCartney. Mas é bem bonita, da uma quebra na ronquenrouzisse das faixas passadas.

Carry That Weight:
Ultima faixa da linhagem que começou em "Sun Kinh". É uma versão mais épica da You Never Give me Your Money. Bem divertida

The End:
Penúltima faixa do álbum. De fato. É uma mensagem. Acabou, não tem mais o que fazer. Atravessamos a rua e cada um segue seu caminho... Mas, se tratando da faixa. É MUITO linda, com solos dos 4 (Ringo fez na bateria, o resto na guitarra). Umas das poucas músicas que me emociona *-*

Her Majesty:
Uma paródia do hino britânico que dura 26 segundos. Sabe-se lá porque ela foi parar ai...

Depois disso tem o Let it Be, um Frankestein desesperado que foi feito as pressas só pra dizer que fizeram um álbum ( e também pra colocar as melhores do malfadado projeto Get Back). Bem, dispesso-me. Boa sorte, e bom carnaval (Eca...)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Analisando Beatles-Yellow Submarine(1968)

Yellow Submarine:
Então galera. Meus posts sobre Beatles tomaram uma grande folga. Minha aposta fora quebrada, assim, tenho bastante tempo para fazer as analises (Franco viadinho). Como foi dito no meu post passado, eu não somente ouvi o disco, mas também vi o filme (*-*). Filme, lindo, épico, colorido e divertido. Vale muito a pena... Este álbum tem bem poucas músicas inéditas (apenas quatro), duas músicas de outros álbuns (Yellow Submarine e All You Need is Love) e cinco faixas orquestradas e acústicas, que faziam a trilha sonora do filme. Minha intenção era analisa-las também, mas estou sem paciência, deixemos isso para os eruditos...Então... Aproveitem minha mais curta análise de Beatles...

Yellow Submarine:
Se quiser saber mais sobre ela, revisite meu post sobre o álbum Revolver. Mas não canso de dizer que é a mais divertida música dos Beatles e que ela vai sempre morar no meu coração, por ter sido a primeira coisa de Beatles que eu aprendi a gostar.

Only a Northern Song:
Faixa de Harrison, baseia-se numa letra critica, uma baixo, uma bateria e um cacofonia de instrumentos fora de ritmo. Mas ela é na verdade uma critica de Harrison ao próprio álbum e ao filme. Pois ele foi inteiramente feito com má vontade (poxa, se com má-vontade ficou legal, imagina com engajamento). Essa música vale pelo efeito psicodélico, além de parecer uma soma de Revolution 9 e Tomorow Never Knows.

All Together Now:
EEEE! Um dos pontos mais altos do álbum e do filme. Absurdamente felizinha e empolgante e fica duas semanas na cabeça. Eu a consideraria uma musiquinha tosca do McCartney, mas essa é exeção, pois em meio a uma coisa que não foi feita pra ser seria, uma coisinha felizinha se encaixa perfeitamente...

Hey Buldog:
Lennon mandando bala no álbum. Já ouvi muitos amigos meus dizerem que "O Yellow Submarine só vale a pena por Hey Buldog". O que não deixa de ser muito verdade. Talvéz a unica faixa feita com algum engajamento. Com um piano absurdamente épico, um baixo genial e um vocal cheio de energia. Friamente analisando, a melhor faixa do álbum. Muy me gusta ela \o/

It's All Too Much:
Segunda e ultima contribuição de Harrison para o álbum. Esta não foi gravada com o projeto em mente. Para falar a verdade, ela é uma gravação de 30 minutos, mas foi editada para ficar com 6 no álbum. Porém no filme não toca nem por 2 minutos. É uma musica muito empolgante, cheia de sopros e orgão. Vale muito a pena...

All You Need is Love:
Esta versão tem um final um pouco diferente que a do Magical Mistery Tour. Pois a do Yellow Submarine é a gravação ao vivo do especial de Tv aonde a musica foi lançada ao mundo. E a do Magical é a do ensaio/passagem de som que teve antes do programa...

Prontoacabou. Eu disse que era pouca coisa. Mas no filme aparecem varias outras músicas. Mais precisamente Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, With a Litlle Help From My Friends, Lucy in the Sky With Daiamonds, Within You Without You, When I'm Sixty Four, A Day in the Life, Eleanor Rigby, Nowhere Man, Baby You're a Rich Man, Think for Yourself e Love You To. Bem, como já disse, por mais má vontade que foi feito o filme, ficou muito bom, e vale muito e pena. Bem, é isto.

Beijos, abraços e boa sorte...