sábado, 31 de dezembro de 2011

Notas sobre 2011

Ano mais bizarrento esse!!! Deve por ter sido por 2011 ser um numero feio (feio?).
Comecei bem começado. Minhas amizades se mostraram estáveis, e pelas primeiras vezes comecei a sentir que minha vida estava tomando um rumo. Minha habilidade musical e intelectual se expandiu magnificamente, junto com meu conhecimento geográfico do municie de Curitiba.
A certeza de que tudo estava certo tinha se apoderado totalmente da minha ideias. Mas uma inquietação se mantinha, mantinha forte. Na inocência positiva e progressista, presumi que a inquietação vinha da única coisa que eu não tinha, um amor. E fui eu a busca...
Mal começam as aulas e eu acabo me enrabixando com uma guria do magistério do meu colégio. Talvez a cegueira da minha Teoria da Plenitude tenha me feito topar aquilo... Foi terrível. Foram 3 semanas fadadas ao esquecimento...
Terminou, terminou, e junto com isso minha teoria de que a inquietação vinha disso.
Depois desse ocorrido, senti que estava vivendo o horário nobre da minha vida! Esquecia da inquietação da sozinhisse e agradecia aos Deuses por tudo aparentemente estar dando tão certo. Amava meus amigos, minhas amigas. Amava o fato de estar tudo estar aparentemente dando tão certo!

Vem o baque.

Estava de mudança!!! A proprietária tinha pedido o apartamento devolta. ESTAVA DE MUDANÇA AINDA MAIOR!!! Meu pai tinha pedido demissão, e estava de mudança para Maringá...
Devo admitir q minhas amizades me ajudaram muito! Durante o processo de despedida percebi que tinha amigos! Percebi que sim, eu era querido por alguém! E por várias pessoas!!! O Vitor anti-social e xarope de alguns anos atras não teria acreditado! Pessoal, eu amo vocês!

Me mudei. Nas primeiras semanas achei que fosse enlouquecer. A falta de meus amigos, reflexos perdidos de antigas paixões platônicas resolveram todos voltar. Foi terrível. Terrível.
No final de julho, depois da terceira semana em Maringá resolvi fazer a melhor coisa da minha vida! Resolvi mochilar em Curitiba! Fiquei menos de uma semana, mas foi ótimo! Me hospedei nas casas de Lazurte (Colorado Xarope), d'O Messias (Thigonildes) e do Marvinícius Oliveralvez (Psiniano Salvador). Voltando para Maringá percebi, minha casa é a estrada.

Começam as aulas. Meus companheiros eram praticamente todos fãs de nerdices, e me enturmei com determinada rapidez! Dentre esse povo encontrei o Grade MatsunagaMan (Nipo-Austríaco do Planalto Central), que me mostrou teorias de Naturalismo, a epopeia de McCandless e dicas para Zelda e BioShock! Também conheci Lorelai (Cujos Olhos Julgadores), talvez a maior mente saída do solo maringaense! Sou grato principalmente a estes dois por ter sobrevivido nesse difícil período!
Porque foi realmente difícil. Em determinados momentos me sentia deslocado, a cidade não me agradava. Comprei um video-game, tinha já minha terapia. Mas em determinados momentos ainda me senti muito, muito mal. O ar de Los Infiernos se mostrava terrível para mim. Meu coração bateu (apanhou?) bastante, e minha sozinhisse muitas vezes me jogava ao chão...
Resolvi tirar meu ânus da cadeira, largar um pouco dos estudos e passar mais um feriado em Curitiba. Era Dia da Padroeira. Primeiro dia fui a uma apresentação musical e fui festar. Não dormi e fiquei na casa de amigos de amigos. Segundo dia fiquei na residência do meio do mato do FracoFranco (Kerouac da Serra do Mar), terceiro na casa do Tulheco Borges (Chico Casablancas pobre) e no quarto do João das Interwebs (Metaleirinho da Porra). Foi uma viajem sensacional!!!

Volto a Maringá. Passam uns meses e FracoFranco vem dar uma passadinha naquelas terras! Foi realmente divertido! MatsunagaMan sentiu um pouco como era a pira de CuriCity!
FrancoFranco voltou para sua casa. E eu me parto pruma das mais profundas e erradas piras da minha vida. Resolvi abdicar de qualquer relacionamento afetivo. Não sei porque, mas isso me pareceu uma coisa bem sensata. Depois, novo baque!

Porra! MEU PAI FOI DEMITIDO!!!
Meu período em Los Infiernos terminou como começou, do nada. Meu pai foi demitido da empresa onde ele estava. Rapidamente conseguiu outro serviço, agora aonde? Florianópolis!!! Sim, caros irmãos, iria para Florianópolis! E cá estou eu, digitando daqui.
Maringá não foi grata enquanto meus pés estiveram lá. Levo de lá companheiros, filosofias, piras erradas, um livro do Darwin e um PlayStation3!

Estou a duas semanas aqui. Não sei ainda direito o cheiro da ilha de Santa Catarina. As paisagens são estéticas, uma cidade bonita de se ver, muito diferente de Los Infiernos.

Três cidades, Duas certezas, Uma inquietação.
Acho que a inquietação que eu sentia lá no começo era a Inquietação da Existência. Nunca vou me livrar dela, hehe.

Amigos, companheiros, um abraço.
2012 há de ser melhor que 2011.
Boa sorte a todos!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fazendo Errado

Ontem denoite foi errado. Errado é um bom termo. Não gosto de baladas. Não gosto de musicas repetitivas, ambientes somáticos, pessoas idiotas ensurdecidas pelas mesmas músicas repetitivasemsentido e procurando um parceiro de carícias ao custo de qualquer coisa...
Como é praxe de minha pessoa, deprimi. Tinha pessoas realmente inteligentes lá, mas eles queriam se divertir, não iria atrapalhar a festa deles... O fundo do poço começava a mostrar sua cara. Devia ter me despido de minhas aparências pseudo-cults. Nem beber direito eu tinha bebido.
Ai vem a merda. Eu achei que estava de saída, que minha carona tinha chego. Me despedi de meus amigos e minhas amigas. Mas com ela foi diferente... Ela estava lá, de vestido florido, com aqueles belos olhos julgadores.  PORRA! Que que tu tem na cabeça cara?!?!? A algumas semanas tava tu lá, chorando de amores pela alemoa!
Eu estava cansado. Cansado de sempre amar garotas azedas, insuportáveis, arrogantes (?!). Também cansado de meus 22, 42, 142 quilos de ideologias e juramentos desnecessários. Queria um pouco de doçura. Ela é uma grande amiga minha, uma das pessoas mais importantes nesse meu período em Los Infiernos. Ela sempre tão doce, tão inteligente, tão companheira.
Ela vai fazer falta, muita falta.
Os problemas começaram quando eu dei meu abraço de despedida. O abraço demorou a terminar. Eu não resisti. Pode soar como qualquer bostinha sentimental de um menino retardado de 7ª série, tentei que o acaso me ajudasse (Trying my Luck-Faixa 10) e que eu provasse pra mim mesmo que meus juramentos eram um erro, dei um beijo extremamente fracassado nela. Aos olhos alheios, não parecia nada de mais (se comparando ao resto da festa...). Mas a coisa tomou dimensões estranhas. Desesperadoras. Ela estava enrabixada com outro cara, um cara muito brother por sinal. Minha vontade foi de enfiar a cabeça no fundo da terra e esperar crescerem raízes em volta do meu cabelo...
Tentaram me convencer de que eu era apaixonado por ela no meu subconsciente, eu não sei se fui apaixonado por ela (pelomenos não nas mesmas medidas de platonice que eu sentia pela Alemoa). O que importa é que isso ta martelando a minha cabeça...
Será que vou ser sozinho pra sempre? Será que com 21 estarei apodrecido? Gordo? Meus longos cabelos terão a companhia de uma barba? As paranoias terão terminado de comer minha sanidade? Vou estar num hospício?
Acho que arrumei minha problemas mentais pra alimentar nessas férias...
(Lorelai-Faixa 8) Mas respeitarei o pedido que tu me fez antes do meu ato de fracasso.
Não vou te esquecer.