quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Analisando Beatles-The Beatles (o Branco) (1968)

The Beatles:
Uhul. Voltando para as análises. Então, depois de uma longa estada na Índia, foram produzidas dezenas de músicas, e se pensando em fazer um álbum grande, foi feito o The Beatles (30 músicas 0o). Da para perceber que é um álbum variado pra caramba, passando um pouquinho por cada estilo.Com este álbum da pra perceber as gritantes divergências das composições (Harrison com uma introspecção sarcástica, Lennon com experimentalismo e letras incisivas, McCartney com suas baladinhas comerciais e rock'n'rolls surpreendentemente bons e Ringo....com sua primeira composição própria...). Bem, aproveitem, porque esse me deu trabalho...


Back In The USSR:
Uhuu. O a música tema da Revolução Que Não Deu Certo (piada interna).  Brincando com músicas de Chuck Berry, Beach Boys e todo esse povinho que fazia sucesso no Oeste. Pianos, guitarras, palmas, tudo muito bom e épico (essa música me arrepia). Capaz de fazer qualquer um sair por ai gritando a letra. Mas largamos do russo que quer voltar pra pátria (jóia de McCartney) e vamos pro carinha que quer a garota por perto (jóia de Lennon). E tudo num fade-in de avião...


Dear Prudence:
MEDEUUUS!!!Essa música é MUITO LINDA!!! Com um edilhado lindo (que eu sei fazer no violão, me sinto tão foda por isso) um baixo genial e um vocal de Lennon que pode te fazer chorar. Contando o desejo de ver uma garota la fora, junto com todos os outros num acampamento.  Foi composta de fato para uma Prudence, Prudence Farrow (irmã da Mia Farrow), que não queria sair da barraca, dai Lennon toca essa música do lado da barraca, acha legal e coloca no álbum, certo ele!!! Linda de morrer essa musica, flautas, palmas, solos.... (saudades de andar na rua cantando ela...)


Glass Onion:
Cebola de vidro, tenha medo. A letra, a ate mesmo o estilo da música tem um que de grande parte das músicas dos Beatles, parece até uma piada interna... Com um puta apelo psicodélico (provavelmente a ultima)  Com uma bateria muito boa e efeitos de guitarra e um violino descendente no final fazem essa musica muito boa.


Ob-La-Di Ob-La-Da:
.......Tem que falar dessa?........Na boa, preciso comentar isso?.......Prafuder hein. Desculpa o termo. Inegavelmente o cravo fofo e bonitinho, vocais empolgantes e otimistas, maracas, tudo encaixado num tom de reagge ska e tudo mais. Mas, vamo combinar, é uma merda....Com isso, se termina uma das partes mais deplorável do álbum. (Mas sou obrigado a adimitir que essa musica me anima...)


Wild Honey Pie:
Rwwan. Torta de mel selvagem, como essa idéia me assusta, imagina como seria absurdamente doce uma torta de mel, e ainda tentando selvagemente te atacar. Ok, voltando a música. Esta curta faixa experimental usa guitarras com efeitos duplicados de som, um solo constante com cordas puxadas ao máximo e o constante grito de Honey Pie!!! Dai acaba...


The Continuing Story of Bungalw Bill:
Hmmm, muito interessante sua critica, Lennon. Durante do retiro na Índia um grupo de colegas (ou de idiotas, como preferir) saiu para caçar tigres, alegando que era tradição do pais. primeiro mata animais, e posa pra fotos como herói, depois medita e lava a alma perante aos Deuses.” (Lennon). Uma faixa bastante diferente pois Yoko canta na terceira estrofe (amo ela, não seu porque todo mundo odeia). Com instrumentação bastante legal e um ritimo super-bonito. Uma das minhas preferidas.


While My Guitar Gently Weeps:
NOOOOOOOOOOSSAAAAA. A Faixa! Épica em cada um dos seus 4:45 minutos. Piano muito lindo e o Eric Clapton solando junto com o Harrison!!! Este ultimo sai um pouco das piras indianas e psicodélicas e vai pro seu instrumento original: guitarra. Com um ritmo que encaixa com o de passos e..e..nossa, sem palavras. Cheia de filosofasões e mensagens, capaz de fazer qualquer um cair numa solidão pensativa, unica, inicialmente subestimada, atualmente idolatrada...(ouvir ela no fone num dia de chuva sem guarda-chuva é a coisa mais épica que tu vai fazer na vida.) Parabéns denovo Harrison...


Happiness Is a Warm Gun:
Wow! Da filosofia à critica social de uma faixa pra outra...Três músicas de Lennon foram unidas, gerando uma mudança de compassos muito caracteristica (4/4, 3/4, 6/8, 4/4 e termina 6/4). Depois do papo de músico, papo de gente. A musica para alguns recorre ao antigo vicio de Lennon, a heroina (a arma seria a seringa). Inspirada num comercial da Colt com a absurda frase do título. Uma critica realmente interesante. E tudo terminando épicamente num "tiro" dado na bateria.


Martha My Dear:
Ta bom, depois de uma puta critica social, vem o McCartney fazendo musica pra cachorrinha dele (¬¬). Eu disse que falaria de Martha depois. Bem, ela tem um piano realmente muito lindo. Além de cordas e sopros que dão um toque especial a esta faixa. Bem, cachorros são burros, mas podem ser uma ótima inspiração musical. 


I'm So Tired:
É uma faixa, digamos, descepcionante. Depois de sair de uma sequencia de musicas épicas e cheias de vida, vem esta, insossa e sonolenta. Como inspiração, o amor insone, que não te deixa dormir e que te faz levantar, pronto para compor (isso é fato, pois acontece direto comigo e realmente funciona).  Ela da uma subida de ânimo no final, mas termina mesmo com umas gravações ao contrario de Ringo falando alguma coisa...


Blackbird:
Estamos em 68, entrando nos 70. O Flower Power entra no áuge, mas o Black Power também rola solto, e Luther King e seus sonhos levam esperança ao povo negro do sul dos E.U.A. E, nessa mesma onda, McCartney resolver fazer esta musica pra dar uma mão ao movimento. Com um tom bem simples e otimista ela se arrasta numa batida de metrônomo, e acaba com o passarinho preto alçando voo e cantandinho (bem, pra falar verdade é um meltro preto da Flórida, mas não vem ao caso)


Piggies:
OPA! Harrison volta com as criticas sociais, agora com os porcos capitalistas dos burgos londrinos. Com um ritmo de música para criança, usando harpas e cravos, gerando um tom meio "sou civilizado", uma referencia há nobreza medieval. Além de voltar épicamente com uma orquestra e um encaixe de fitas alá-Lennon, que também faz os grunhidos de porcos (Ha! Viu Marcus, não só tu que tem essa habilidade.)


Rocky Raccon:
Chega de nome de bichinhos (pássaros, porcos, guaxinis). Mas tem meio nada a ver com o nome. Rocky Raccon é na verdade um cowboy velhoéstico. Inspirada nas músicas história de Jonnhy Cash, como sendo um caowboysão traumatizado por sua amada ter lhe deixado, por isso sai por ai atirando em todo mundo. Ah, essa música usa gaita, coisa não usada faz tempo, além de um piano super divertido. Eu curto...


Don't Pass Me By:
PRIMEIRA composição inteiramente de Ringo (Wath Goes On tem só participação). Tendo uma linhagem simples e um fundo mega divertido e fora de série, com sininhos e tudo. Mas o que mais marca esta faixa é o violininho praticamente esmiuçado a música inteira. Bem Ringo, vale por ser sua primeira. Seila é divertida.


Why Don't We Do It in the Road:
Uma faixa curta e pesada pra caramba. Com duas frases repetidas a exaustão e um tom bem "sou mau". Afinal de contas, pense o que quiser de "por que não fazemos isso na estrada"... Com uma guitarra escondida bem legal e um piano bem motoqueiro cinquentista


I Will:
Uma faixa curta e leve pra servir de antidoto pra sexual faixa anterior. Falando de como ele vai ser legal pra amada e papapa. Ao som de um violãozinho dedilhado. Uma canção BEM McCatney, pouco a se dizer..


Julia:
Uma balada de Lennon muito linda, que junta elementos de poesias libanesas, contos do Japão e um violão que lembra demais Dear Prudence. Era de se esperar que saisse linda, pois trata de assuntos lindos. Letras sobre sua própria mãe tendem a sair lindas. Valendo-se de  sua simplicidade, ela encerra a primeira parte do álbum.


Birthday:
Unica faixa composta por Lennon e McCartney juntos. E deu muito certo, realmente muito certo. Composta durante a festnha de aniversário da mulher de Harrison, como um meio mais barulhento de cantar Feliz Aniversário. Com uma bateria pesada e psicótica, um riff de guitarra super-genial e os vocais de Yoko, Lennon e Patti (mulher de Harrison). Ótima faixa.


Yer Blues:
Wow! Wow, wow, wow! Tenha medo. Um blues suicida, com mensagens depressivas, solidão profunda e deveras pesadona. Enquanto blues, ela é muito foda (foda, essa é a palavra que define essa música). Com uma bateria mega pesada, um ritmo explosivo, sons acidentalmente de fundo e que dão um tom de gambiarra, além de referencias a músicas de Bob Dylan. Muito foda mano!


Mother Nature's Son:
Com uma mensagem muito lindinha, foi uma tentaiva falha de McCartney fazer uma "Dear Prudence" (não chega nem aos pés). Mas é uma linda faixa, com um tom simples e bucólico, quase pastoril (arcadismo?). Além de leves tons em metais, que dão um toque muito genial dela. Ponto pro McCartney.


Everybody's Got Something to Hide Except Me and My Monkey:
Nome comprido pra caramba, né? Seu nome original era "Come on, Come on." É uma musica de Lennon criticando a idéias (ridícula) de que Yoko roubava seu talento igualmente que um macaco roubava comida. (Ja falei pra vocês que eu amo os Beatles e a Yoko ao mesmo tempo?). Voltando a música. A faixa é um rock bem pesado e frenético, parecendo o ritmo de uma sirene de bombeiros (tem até uma tocando no meio). Curto essa demais.


Sexy Sadie:
Uma das poucas composições de Lennon no piano, mas ao invés de ser uma baladinha bonitnha, não. é uma critica ao um fato bem desagradável. Lennon saiu do retiro na Índia porque havia boatos que o guru chefe estava seduzindo as participantes e mantinha relações sexuais com suas dicípulas. Mas, musicalmente falando é uma faixa muito bonita, com solos e pianos bonitnhos (me lembra Let It Be...)


Helter Skelter:
AAAAAHH!!! Nem parece coisa do McCartney! Uma barulheira desorganizada, suja, feia, linda em todos seus 4:30 minutos. Usando guitarras distorcidas, gritos desesperados, sopros sem sentido, brinquedinhos de criança e Lennon brincando com um saxofone (coisa que nunca tinha feito na vida). Como em outras músicas, ela morre e volta do nada. E cada vez mais barulhenta! Brincando com o recém surgido punk britânico. Uma faixa muito doida! Amo ela! I'VE GOT BLISTERS ON MY FINGERS!


Long, Long, Long:
De chorar de tão linda. Coisa do Harrison, fazer o que. Uma reflexão filosófica sobre Deus, a vida, universo e tudo mais. Usando acordes simples que fluem extremamente bem, um tom sussurado, mágico, lindo, hipnótico. A música que tu espera escutar quando tu ta indo pra luz... Com uma bateria linda e um refrão explosivo e poético. Além de um final fantasmagórico tocado em algum instrumento indiano desconhecido, capaz de arrepiar qualquer um. (Minha interpretação dela: Nunca conseguiremos saber tudo e chegarmos ao nível de um Deus, e se só saberemos quando livrarmo-nos do corpo físico).


Revolution 1:
Versão original da conhecidíssima "Revolution", só que mais lenta, leve, ritimada e bonita. Não é uma música, é um hino para muita gente. Composta durante o turbulento ano de 68, Guerra do Vietnão rlando a toda, protestos estudantis de Paris e tudo mais (encaixou perfeitamente no Brasil). Com uma batida que lembra um blues e metais épicos. Música ótima, letra ótima, mensagem ótima. Minha preferida, e viva a paz...


Honey Pie:
Depois dessa obra-prima de Lennon, vem esse troço ridículo. Coisa do McCartney (¬¬). Bem tosquinha e bonitinha, contando a história de uma Inglesa que se mudou pros EUA e virou estrela de cinema. Com um tom mega anos 30, parecendo som de rádio. Clarinetes muito legais, mas meio, insosa em sua totalidade...


Savoy Truffle:
Ultima contribuição de Harrison para o álbum. Muito boa! Com um ritmo de relógio que remete a Good Morning Good Morning. É uma provocação direta de Harrison para seu amigo Eric Clapton, mandando ele parar de comer doces. A letra é cheia de nomes de doces, e os metais e o orgão dão um tom ácido a esta doce música, recomendo.


Cry Baby Cry:
Uma brincadeirinha de Lennon com as fábulas infantis. Com uma letra bem sentindo, remetendo a um sonho que vira pesadelo (Alice???). Bem, com pianos bem ritmados e um orgão eletronico que soa igual a um acordeon. É uma faixa muito boa. Mas tem coisa estranha no fim.


Can You Take me Back:
27 SEGUNDOS!!! É O TEMPO DE DURAÇÃO DISTO! É uma baladinha tosca do McCartney, sem nada de especial, e só Papai do Céu sabe o porque dela tar no álbum! Tenham medo. AH! Depois disso vem coisa estranha......... realmente muito estranha........estranha pra caralho!


Revolution 9:
Quando eu digo que isso é coisa estranha, eu não estou mentindo...Ela ja me causou graves pesadelos, com um tom sombrio e tenso. É uma colagem de fitas perdidas, sons aleatórios, corais, orquestras ao contrario, explosões, batidas, criança chorando, multidões, barulhos de protesto, conversas, solos perdidos, e palavras sem sentido. É uma faixa sem música, um monstro de 8:23 minutos, um Stockhausen mais degenerado. Muito tensa, muito feia e muito fascinante, escutem ela, e me digam o que acham aqui nos comentarios...


Good Night:
Dês do Revolver que os Beatles fazem finais épicos pros seus discos (Tomorrow Never Knows, A Day in the Life, All You Need is Love) e com o Branco não seria diferente. Lennon compôs esta música para seu filho Jullian (de seu outro casamento). Uma canção de ninar absurdamente doce e hollywoodiana, com um vocal solo de Ringo, capaz de te fazer esquecer o pesadelo da faixa anterior. Terminando com Ringo te mandando dormir, esta magnifica música encerra a obra-prima que é este álbum.


Prontocabou. Este post imanso fala de um álbum imenso e demorou uma semana pra ser feito. Próximo é sobre o Yellow Submarine, hein.


Boa Sorte....

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Analisando Beatles- Magical Mistery Tour (1967)

Magical Mistery Tour:
Um filminho divertido cuja trilha sonora e mais outro projetos foram colocados num disco genial. Sem produção em estúdio nem nada do gênero, foi a junção de 4 singles e mais as musicas compostas especialmente para o filme. Ficou extremamente lindo, apesar do clima pós-morte de Brian Epstein... Bem, pegue os tickets e os colírios, porque a viagem vai ser boa...

Magical Mistery Tout:
Começando com grande estilo. Uma musica que remete um tom de viagem, estrada, assim como Lovely Rita ou Penny Lane (veja melhor sobre esta depois). Com uso de acordes simples e trompetes, somado a constantes efeitos de motor, derrapadas de ônibus e sons de voz distorcidos e terminando com o som que parece de garrafas batendo. Um cumulo de empolgação.

Fool on The Hill:
O tolo da colina. Segundo a versão ofcial, McCartney estaria andando com sua cadela Martha (tratarei disso em outro post) e a perde. E do nada, aparece um maluco com ela na coleira e diz "É sua", vai para uma trilha e desaparece. Mas, musicalmente falando, é muito boa, cheia de sopros, flautas, gaitas. Como é especialidade de McCartney, outra musica alegrinha e empolgante.

Flying:
Foda-se as letras e as mensagens. Esta musica tem mensagem nenhuma, mas é, na minha opinião um experimentalismo pra lá  de divertido. Com melotrons, solos de guitarra com efeitos sem sentido e coros épicos no começo. Some isso a um final cheio de fitas ao contrario e loops sonoros diversos. WIN

Blue Jay Way:
E um viva a São Francisco. Segundo a lenda, Harrison estava procurando a rua em que se hospedaria (e que nomeia a música), e sabe-se la o que ocorria na capital da Bichogrilisse sessentista. Usando efeitos inimaginaveis, como backvovals ao contrario e um vocal duplo com um pequeno atraso do outro, gerando um efeito zunido e psicodélico. Com esta faixa Harrison larga um pouco das piras indianas e passa pra introspecção filosofal...

Your Mother Should Know:
Denovo, ê, denovo. Agora voltamos pros anos 30. Pianos ritmados, guitarras e um vocal em canal duplo de McCartney. Mas ninguém repara na base de fundo, com um órgão e uma tabla indiana (tocados por Lennon e Harrison, respectivamente). Com um tom brega e corrétinho, ela ja pula pra seu oposto, coisas que sua mãe NÃO devia saber...

I Am the Walrus:
Ta aê! Se Yellow Submarine me fez criar gosto por Beatles. Esta me fez curtir demais Beatles! Apesar de atualmente achar ela meio vazia. Com intenção de ser uma psicodelía total. Coisas sem sentido falada sem parar, efeitos de estúdio, violinos mal encaixados, pedaços de gravações de rádio de Rei Lear do Shakespeare no meio!!! Some isso a sons de risadas, trompas, e todo tipo de feitos que um piano eletrônico pode gerar. Bem, depois desta música, as morsas se tornam animais realmente muito divertidos (Walrus é morsa em inglês).

Hello Goodbye:
Aqui termina a trilha sonora e começam os singles. De tantos antagonismos, da pra chamar a letra desta musica de barroca. Com efeitos de cordas entre os versos e uma baterial e backvocals geniais, além de ter uma fim falso, que volta com tudo, só pra alegrar o povo. Amo essa musica, acho que foi um dos meus primeiros contatos com Beatles.

Strawberry Fields Forever:
Uhuuuuuuu! Amo essa! Esta faixa foi a primeira a ser gravada para o Sgt. Pepper's (mas não foi). Ela coloca um tom surreal e imaginário, beirando o infantil, ao contar sobre o parquinho da instituição (Strawberry Field) que ele costumava ir quando pequeno. Com melotrons marcantes, efeitos vocais muito épicos e um trompete grave que toca no coração. (Nota: Lennon diz suas iniciais em Codigo Morse depois do Let me take you down). Amo, amo, amo essa música, principalmente quando ela volta triunfalmente dizendo que o Paul foi enterrado ao meio de sons ao contrario.

Penny Lane:
Uhuuuuuuu! Amo essa! Esta faixa foi a segunda a ser gravada para o Sgt. Pepper's (mas também não foi). Uma tentativa de McCartney de também fazer uma musica genial que lembra-se sua infância (Penny Lane é uma rua em Liverpool aonde ele morava, e Lennon também. Ah! E a Strawberry Fields também era lá). Além de sopros incrivelmente lindos, que tocam o coração de um modo acolhedor, não atemorizante, como ocorre na Strawberry Fields.

Baby You're a Rich Man:
Se você é rico, bonito e invejado. Não fique feliz por isso. Esta é a mensagem. Usando instrumentos novos e sem sentido (clavioline e vibrafone), além de uma batidinha de palma que acompanha tudo até o final. (Palmas, sempre empolgantes). Esta música foi originalmente feita pra ficar presa unm armario e nunca ser usada, mas, resolveram coloca-la aqui. Mas, sei la, eu gosto dela.

All You Need is Love:
LOVE, LOVE, LOVE (isqueirinhos ao alto). Para todos, uma música. Para mim, um hino. Feita para um programa de Tv, foi transmitida via satélite para todo o mundo, coisa linda de se ver. Uma mensagem que poderia ser interpretada por toda a humanidade. Assim como em Sgt. Pepper's ela compre perfeitamente o papel de "final épico". Capaz de me emocionar com seus acordeons, orquestras, corais e o Mick Jagger mucho loco la no meio. Esta gravação é um ensaio que ocorreu antes do programa. A diretamente do programa esta no Yelow Submarine, que tratarei depois. (HOW YOU CANDO WHO CAN'T BE DONE.........., ...... ALL YOU NEED IS LOVE paparabaram ALL YOU NEED IS LOVE, LOVE, LOVE IS ALL YOU NEED)

Bem, aqui termina o post. Saibam todos que eu vou postar quenem um idiota, porque apostei que faria todas as analises até o fim do ano (Franco, vou te matar). Bem, depois das gravações os Beatles foram para a Índia, Lennon se divorciou e conheceu Yoko, e isso eu conto depois.

Bjs e abrass
E Boa Sorte

sábado, 20 de novembro de 2010

Analisando Beatles-Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967)

Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band:
Este é O Álbum dos Beatles. Considerado o melhor algum da banda e da humanidade, revolucionando toda a história da música e com a capa mais maneira ja feita (\o/). Inspirado em conversas após os clássicos shows nos EUA e Oriente. Este álbum é caracterizado por ótimas músicas de McCartney (isso se tornou cada vez mais raro com o tempo), músicas retrô de várias épocas (1860 até 1940, com inglês rebuscado e gírias que se perderam com o tempo) e reflexões profundas em cada faixa. Ah! E lanço aqui um desafio! Quem ouvir todas as faixas e responder o que significa "Faz vinte anos que eu amaria ter te ligado" ganha um prêmio..

Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band:
A banda está afinando os instrumentos. A banda esta reunida. Vamos festejar. Pela primeira vez guitarras pesadas são usadas em primeiro plano, além do vocal de McCartney, que torna esta música inesqucivel. Acompanhado de um grupo de metais, esta música introduz a grande jornada que se espera. Dando a entender que é um álbum de uma banda fictícia, o nome do baterista e gritado eee......

With a Little Help From My Friends:
O nome do baterista fictício Billie Chears é gritado. E se inicia esta bela música, que muitos consideram a melhor atuação de Ringo como vocalista. Com seu inconfundível estilo de canto pergunta-resposta. Ela tem a curiosidade de ser a  música dos Beatles que mais fez sucesso fora dos Beatles, sendo tocada por realmente inúmeros artistas (eu ouvi pela primeira vez uma versão de Joe Cocker).

Lucy In the Sky With Diamond:
Wow Wow Wow! Quem acessa meu blog esperando que eu fale das relações dessa música com a dietilamda do ácido lisérgico, vá fazer outra coisa. Esta música sem sentido e sem defeitos. Usando órgão Hammond e efeitos de gravação impressionantes. Várias teorias dizem quem é Lucy, mas a versão oficial é de que  seria uma amiguinha de escola do primeiro filho de John, Jullien.

Getting Better:
Melhorando, melhorando, melhorando. E um viva ao otimismo. Está musica levou um novo ar ao rock'n'roll. Com um riffsinho bem caracteristco, back vocals super divertidos, palmas (palmas...melhor modo de empolgar uma música) e com tambura indiana tocada por Harrison e piano tocado com os dedos diretamente nas cordas.

Fixing a Hole:
Remetendo aos anos 20-30 (talvez pelo cravo) . Igualmente a Lucy, pode ser bem mal interpretada, muitos acreditam que se trata heroina e opiáceos em geral. Mas, com um cravo muito lindo acompanhando a música inteira. Se tratando de todos os problemas que atrapalham nossa vida e nossas idéias, ótima faixa.

She's Leaving Home:
Triste, na pureza de sua tristeza. Com uma harpa e violinos, esta música remete a uma noticia de uma garota que fugiu de casa, aonde se sentia sozinha, para morar com o namorado cujos pais eram contra. Segunda fontes oficiais ela voltou pra casa depois de 15 dias, mas neste intervalo de tempo, fez-se a música. Uma observação social muito interessante, sobre o vazio que se pode gera em uma família, só pela supervalorização do dinheiro e tentar subtituilo pelo amor.

Being of Benefit of Mr. Kite!:
Vítorina até a alma, esta faixa te manda pra dentro de um circo de 1870 e poucos. Com elefantes, contorcionistas, palhaços, acordeons, bailarinas e aberrações humanas. Esta composição de Lennon mostram que ele, neste álbum, pelas palavras de George Martinfoi um "Salvador Dali oral", por músicas loucas e surrealistas. A grande estrela deste som é o órgão a vapor editado com partes tanto normais quanto ao contrario muito lindo e original.

Within You Without You:
HA! Harrison! Parabéns. Isto não é uma música! É um evento!!! Depois de umas piras com Ravi Shankar, Harrison aproveitou a experiência com Love You To e fez esta magnífica reflexão sobre a vida, o Universo e tudo mais. Hoje em dia ela é constantemente misturada com Tomorrow Never Knows, mas eu ñ gosto dessa idéia, porque pscicodelía e reflexões filosóficas sempre resultam em bad-trips na vida real, além de uma não ter nada a ver com a outra. Uma inovação genial foi a utlização de violinos em escala indiano, o que ficou maravilhoso. Melhor do álbum. \o/

When I'm Sixty-Four:
Lembra um cabaret dos anos 30 com seus clarinetes. Foi a mais antiga composição de McCartney, escita por ele na adolescência. Capaz de desligar um pouquinho do raga-rock mucho loco da faixa anterior. Uma música bastante divertida, pois a média de idade na Inglaterra em 1967 era 64 anos, e o pai de McCartney fez justamente esta idade em 67...

Lovely Rita:
Uma das minhas preferidas do álbum, só que ninguém gosta. Acham chata, repetitiva, um monte de baboseira . Com um ar cinqüentista e inovador, ela seria as reflexões de um homem que tentou alguma coisa com a guarda de transito da rua, não conseguiu nada, porém ganhou uma grande amiga após.  Com slides de guitarra, pianos bem clássicos e uma serie de sopros e barulhos aleatórios no final, recomendo...

Good Morning Good Morning:
Inspiração instantânea e uma viagem par um sítio começaram e terminaram as gravações desta faixa. Segundo entrevistas, Lennon via televisão e se inspirou vendo o comercial de sucrilhos Kellong's. Esta música segue o ritmo do tique-taque de um relógio (ou o ciscar de uma galinha, fica a seu critério, caro leitor) e acompanhados por solos de guitarra e metais e sopros geniais. E no final, gravado numa chacara e num zoológico, sons de diversos animais diferentes. E se ecuta o cacarejar d uma galinha e uma guitarra com o som idêntico e começa...

Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Reprise):
Um puro hard-rock acelerado, usando a mesma melodia da primeira faixa. Capaz de fechar maestralmente a apresentação da banda, que se despede, agradecendo a audiência e a paciência de todos os presentes. Causa estranhamento, pois soa MUITO atual, como um rocksinho de alguma bandinha moderna (eu pensei que tinha sido colocada como um remix quando ouvi pela primeira vez. Era pra ter sido a ultima faixa do álbum, porém, um final mais épico esta a surgir...

A Day in The Life:
O show acabou, tu volta pra casa. Dorme seu sono, acorda. Pega o jornal e vê que ele morreu num acidente de trânsito. Quem morreu, ninguém sabe. Esta música composta por Lennon nos primeiro e terceiros terços da música, o segundo terço e feito por McCartney. Com uma serie violão-piano durante os versos. E entre os versos, uma orquestra que vai da nota mais grave até a mais aguda que seus instrumentos alcançarem. Épica do inicio ao fim, fim que, por sinal, é um acorde feito com TRÊS pianos de cauda. Eventos que mereceram até uma festa...

O FINAL MAIS DO INCRÍVEL DA HISTORIA DA MÚSICA!!!:
Depois deste apoteótico acorde de pianos. Inicia-se as duas coisas geniais, por 15 segundos rola uma faixa somente audivel por cachorros (mais precisamente, 15.000 Hz), para que eles tivessem um pouquinho de som só pra eles. E como se não bastasse, lembram-se da festa do acorde dos pianos? Então. Starr sacou o gravador e pegou um pedacinho da conversa de Lennon com Mick Jagger, rodou ao contrario, e colocou no rótulo do disco! Algo que, na versão de vinil, toca eternamente até tu desligar o rádio! (um audasimanarioni incrompeensivel tocando infinitamente *-*).

Este aqui é o final, o final do melhor disco com o melhor final que a humanidade já fez. Se ja descobriram o enigma, falem nos comentários. Mas após o lançamento do álbum, Brian Epstein morre, deixando os Beatles confusos e desnorteados sem seu co-fundador, além da separação de Lennon de sua mulher. Dois fatos que abalaram bastante as estruturas dos Beatles, que para desestressar, fizeram o Magical Mistery Tour, uma documentariozinho de Tv brincando com a psicodelia, que será nosso prosimo post sobre.

Adeus e boa sorte...

(audasimanarioniaudasimanarioniaudasimanarioniaudasimanarioni)






quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Juventude de Plastico

Nunca vi tanta mediocridade
Quanto vejo na minha geração
Valorosos por sua falsidade
Orgulhosos de sua alienação.

Num mundo pré-cozido e adoçado
Afogados em paixões vazias
Largando os probamas para o lado
Tentando apagar as luzes do dia.

Imersos na galera irada
Vivendo vidas de plasticos
Para eles a vida vale nada
Esperando o fim dos Lunaticos....

(Pedaço d minha pseudo-composição)
(Aberto a dicas)
Então, tou na pira d botar isso na primeira pessoa, me incluindo na juventude a qual pertenço, qq acham?
Desejo sorte a todos.
Menos pra Isabela, pra ela :Sucesso (¬¬)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Analisando Beatles-Revolver (1966)

Revolver:
O segundo os críticos,  este é o segundo melhor álbum dos Beatles e o terceiro melhor da historia. Neste a banda entra de cabeça nas grandes produções, cada vez com arranjos mais complexos, cheios e épicos. Analiserei-o faixa a faixa. Ah! Agora começam albums com musicas casa vez melhores e, pessoalmente, aqui começa a parte boa dos Beatles...

Taxman:
Harrison, Harrison. Lembre-se se pagar seus impostos. Pois o cobrador esta chegando. Pela primeira vez os Beatles criticam uma instituição governamental. Neste caso, a cobrança exessiva de impostos do governo Britânico. Com riff's tão pesados e incisivos quanto a letra, torna esta music como o inicio perfeito d um album feito para revolucionar.

Eleanor Rigby:
Chore ao ouvir uma orquestra tocando e uma profunda reflexão sobre a solidão. Esta musica é tão profunda que se torna a primeira idéia quando se fala de Revolver. Contando a historia de uma igreja abandonada, somente com o padre, uma senhorinha que reza e o cão de guarda. Há quem diga que esta musica é inspirada no comentario de Lennon sobre o final do Cristianismo....

I'm Only Sleeping:
Extremamente original. Feita depois de muitas tentativas para fazer-la numa frequência exata para causar sono (é impossível ouvi-la sem bocejar). Conta levemente os desejos sonolentos de alguém que não quer de jeito nenhum ser acordado. O que mais marca esta musica são os solos de guitarra ao contrario, dando um efeito unico (sério, boto ela pra rodar quando tou com insônia :D). 

Love You To:
Enquanto Norwegian Wood mecheu com a musica ocidental por efeitos de cítara. Esta se torna ainda mais significativa pois é INTEIRAMENTE com instrumentação indiana. Só que usando tabla ao invés de cítara, e mostra o quanto Harrison se interessou pela Índia.  Ficou ótima! Talvez a melhor musica romântica dos Beatles... 

Here, There and Everywhere:
Lenta, calma e com uma mensagem simples. Extremamente relaxante. Uma perfeita baladinha água-com-açúcar de McCartney. Com percussão, back-vocals e acordes no violão extremamente lentos. Bem, mas, ao que parece, o apaixonado da musica tem um amor praticamente onipresente.

Yellow Submarine:
CARALHO!!! Esta  musica me fez criar gosto por Beatle, além de a primeira que aprendi a tocar no violão!!! É extremamente difícil analisa-la friamente como a maioria das musicas! 
Ta bom, vocal de Ringo que cola na cabeça, letra simples, infantil. Ha quem diga que é referencia a um anti-depresivo que vinha em pilulas amarelinha e que dava uma boa duma alegria (mas eu NÃO acredito nesta teoria). Usando efeitos de borbulhas que ficaram otimas e sons de navio. Esta musica é tão boa que inspirou um filme. Além de ser uma das mais famosas dos Beatles (IN THE TOWN, HERE I WAS BORN parei..)

She Said She Said:
Passada a empolgação da ultima musica. Esta musica trata de uma conversa lisérgica, o que era suficientemente comum naquele tempo. Usando riff's de guitarra bastante repetitivos. Esta musica, além de grudar na cabeça, te faz ter um gostinho de experimentar conversas sem sentido.

Good Day Sun Shine:
Chega a ser nojenta de tão feliz e otimista. Esta musica mostra como a musica dos anos 30 influencia cada vez mais algumas composições. Com um piano legitimamente da Éra do Radio que é capaz de te fazer se ver num daqueles bares antigos bera-de-praia. Além de ficar cantarolando ela por umas duas horas (ja deu pra perceber que o Revolve é um album extremamente colante).

And Your Bird Can Sing:
Bastante icônica. Com uma mensagem de otimismo (denovo?!). Tipo, vença suas dificuldade, cante, vôe e o escambal todo. Com um estilo musical bastante praiano e bonitnho. Duas curiosidades. Esta musica tem bater de palmas do inicio ao fim, so que muda de volume conforme a musica, além de ela serum solo constante de guitarra.

For No One:
Linda, linda, linda. É incrivel ver como um piano, uma trompa e um vocal são capazes de gerar uma musica tão linda. Extremamente tocante, capaz de te fazer entrar na historia de amor do nosso amigo da musica. Particularmente, uma das melhores do álbum.

Doctor Robert:
TA BOM! Vou cair no clichê de dizer que esta é uma musica que trata de um tal de Robert que trazia drogas na canéca!  Fazer o que, ñ falam nd de mais interesante sobre ela. Parce que ignoram os efeitos de guitarra extremamente geniais de Harrison e os backvocals épicos de McCarteney, fico puto com esses clichês...

I Want to Tell You:
Harrison podia ter se puxado melhor. E valida enquanto musica. Além de ser muito bonita a letra. Mas tem um vocal bastante simples, riff's bastante clichês e uma bateria fora do tempo. Bem, ñ posso falar nada, pois não conseguiria fazer melhor...


Got to Get You Into My Life:
Influenciada pela Motown, gravadora norte-americana de Detroit que vendia demais nesta época (nota: esta gravadora lançou o Jackson  Fife...).  Com muitos instrumentos de sopro, uma musica cheia de arranjos e um vocal cheio e variado. Parece musica de JokeBox dos anos 50.


Tomorrow Never Knows:
Assim se termina um álbum! Esta sequência e finais épicos se manteria por muito tempo na historia dos Beatles.  Esta musica foi inspirada no Livro dos Mortos Chinês, que era usado como "manual de instruções"para sair de uma viagem psicodélica.  Cheia de efeitos únicos e fitas ao contrario, com um ritmo hipnotizante e assustador. Um ensaio psicodélico sobre o que estava por vir. 


E assim termino o post. Lembram-se de quando falei ser o 3º melhor album de rock lançado? Então, 6 meses depois, em resposta a estes a banda americana Beach Boys lança o Pet Souds, o segundo melhor. E em reposta, os Beatles fazem O melhor! Sgt. Pepper's Lonely Heart's Club Band, com todo seu surrealismo e poesia. Tema de meu proximo post. Desejo sorte a todos...


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Analisando Beatles-Rubber Soul (1965)

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Rubber Soul:
A Emborrachada Alma dos Beatles, lançado ao ano de 1965, marca claramente a mudança de fase dos Beatles. Deixando de ser um bandinha de bons-moços britânicos e se tornando uma musicalmente rica, farta e épica banda britânica. Aqui, analisarei faixa a faixa. Começando poooor.

Drive My Car:
Inspirada na Black Music de Detroit. Pq, se quiseres ser uma estrela, primeiro deve dirigir, correto? Com belos solos de Harrison e os vocais duplos de Lennon e McCartney, além dos toques em piano tornam esta musica contagiante, vibrante e extremamente iconica. Talvez a mais memorável musica deste álbum (Ñ minha preferida)

Norwegian Wood (This Bird Has Flown):
Conta-se a historia de liberdade de um rapaz para poder continuar livre com sua garota, porém ñ acha sua cadeira de madeira norueguesa. Esta musica, por mais desconhecida que seja, é a a melhor do disco, em minha opinião. Ganhando nota 10 pelo seu experiantalismo, pq, antes disso citara indiana estava limitada a musica indiana, ponto final. Isso deu uma puta mechida na estrutura musical do ocidente (George Harrison é um gênio).

You Won't See Me:
Nosso caro amigo vai enlouquecer se nunca mais ver sua garota. Mas, back vocal's geniais acompanhados de piano fazem desta musica. Da para sentir a solidão de nosso amigo mascarada num tom alegre, quase como um antídoto para a triste letra. Porém, considero ótima.

Nowhere Man:
O Homem de Lugar Nenhum inspira dezenas de interpretações. Pois trás pela primeira vez a pscicodelia surrealista a uma musica  Muitos acreditam que ele é um traficante de drogas (por John ter, nesta época admitido seu envolvimento com drogas), um espírito de consciência ou até mesmo uma simples brincadeirinha com as cabeças alheias.

Think For Yourself:
Composta por George Harrison (o maior gênio dos Beatles). Sendo extremamente empolgante, um rock'n'roll bem puro assim, com solos e bateria ritmada. Seria um aviso para a sua namorada avisando que é para parar com mentirinhas e joguinhos e pensar em nela mesma. Esta musica aguarda td a épica saga de Harrison.

The Word:
Mostra como um palavra (amor) pode mudar mts coisas. Podendo te libertar, te melhorar, mudar o mundo e salvar a humanidade. Esta musica demonstra o iniciante anseio de Lennon por mudanças sociais e políticas (q ficariam cada vez mais fortes com o tempo). A musica fora largamente usada pelo movimento Hippie. Pois se torna linda e utópica, como o idealista mundo do Amor (q à de surgir)

Michelle:
McCartney brinca com a Francofonia na musica. Um empresário americano pagou os Beatles para fazer uma musica em homenagem em sua filha. O q deu mt certo. Seja pelos acompanhamentos na trompa, ou no solo acompanhado e ritmado de Lennon. Uma empolgante brincadeirinha q gruda no coração como um carrapato. (*-*)

What Goes On:
Seja o que se passe na sua cabeça e no seu coração. Esta musica, inspirada no rock'n'roll Contry Western. Pode-se imaginar os mineiros dançando esta musica no saloon. Com Harrison maestralmente usando sua guitarra uma perfeita satira a Oeste Selvagem e com o vocal a três no refrão. Q ficou impresionantemente genuíno.

Girl:
Ao ouvir esta musica, tu automaticamente se transporta para um bar. Com seu amigo semi-bêbado contando tristemente esta canção sobre uma garota que o largou. Agora ele, sem sua garota, lamenta profunda. Com o cravo ao final, tornado-se uma das mais profundas musicas deste álbum. (AVISO: Caso esteja platonicamente apaixonado ñ escute.)

I'm Looking Through You:
Um quase-rock lindo, épico e sentimental. Inspirados em juntar dois estilos de duas bandas americanas, eles usaram o estilo de letra de uma e de harmonia da outra. Com pesados riffs de guitarra e uma bateria empolgante. Além de um refrão extremamente expressivo.

In My Life:
Nesta, tu se transporta pra aquelas coisas q tu só se lembra qnd esta pra se mudar e acha aquelas relíquias. Dai tu se lembra td q tu ja viveu. Amigos, viagens e amores. Relaxante e apaixonante. Já foi regravada varias vezes. Até pela Eterna Rainha do Rock'nRoll Tupiniquim, Rita Lee. Tipo, O melhor do mundo e do Brasil reunidos, vale a pena ouvir as duas.

Wait:
Uma sobra de estúdio de Help, o álbum anterior ao Rubber Soul. Por motivos desconhecidos fora usada aqui. O que ñ a desmerece. Pois fica na sua cabeça por um bom tempo. Além de um pandeirinho q parece um mosquito constantemente, do começo a fim. Só espere q ja ta acabando...

If I Needed Someone:
Harrison. Usando uma guitarra de 12 cordas. Faz uma composição mostrando que evoluia cada vez mais, se tornando com o tempo, o (na minha opinião) o compositor das melhores musicas dos Beatles. Mas, como se eu precisa-se de alguém, fora usado um vocal triplo. Mas, com o praiano solo de Harrison, ja vale por si mesmo.

Run For Your Life:
Corra por sua vida!!! Pq ja esta acabando. Uma musica contando a historia de um arruaceiro tentando proteger sua garota de seus erros. A como se ve ao longo da historia dos Beatles, esta musica é um final de disco um tanto insosso e sem-graça. Para falar serio. Todos os Beatles admitiram depois de alguns anos q odiaram a musica, sabendo que podiam ter feito mt melhor.

Mas ahhh! A redenção à de chegar, pois Revolver esta a vir. Trazendo um dos melhores albuns dos Beatles. Mas isso fica pra outra hora. \o/
Desejo a todos Sorte.
  




Analisando Beatles-Prólogo

Como a mim esperado. Começarei uma analise profunda, faixa a faixa de todos so albuns dos Beatles q eu ja ouvi.
Uma nota mt importante de citar é q eu praticamente somente ouvi disco da metade até o final de sua curta historia (de 1965 até 1970). Des de a emborrachada alma de Rubber Soul até a ultima estrada atravessada pela Abbey Road.
Gostaria de informar a todos q ñ citarei nd, ou se citar, citarei pouco sobre a fase do Ie-Ie-Ie, et cetera e tal. Eu ja ouvi, achei um tanto fraca. Além de a preguiça pegar forte, o q me faz escrever somente o q acho nescesario.

Um honroso tributo a uma das (se ñ a melhor) coisa que surgiu no tumultumento século Vinte.
Desejo-os Sorte.