----Para J.D.A.----
Teu cheiro não sai de meu nariz
Teu rosto não sai de minha retina
Tua voz não sai dos meus ouvidos.
O ar que vem ao longe vem forte
e me empurra e me leva e me esconde
distante barometria simbionte
que desfaz a sanidade com um toque.
O que alumia também cria sombra
que reverbera a onda e a refrata
levando consigo o imagético do Nada
e dilatando a pupila como afronta.
O volume todo virado no máximo
num cérebro elétrico e ligado e iônico
carregando em cada dendrito e axônio
a forte encefalite do ruído estático
Teu cheiro não sai de meu nariz
Teu rosto não sai de minha retinaTua voz não sai dos meus ouvidos.
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