sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fazendo Errado

Ontem denoite foi errado. Errado é um bom termo. Não gosto de baladas. Não gosto de musicas repetitivas, ambientes somáticos, pessoas idiotas ensurdecidas pelas mesmas músicas repetitivasemsentido e procurando um parceiro de carícias ao custo de qualquer coisa...
Como é praxe de minha pessoa, deprimi. Tinha pessoas realmente inteligentes lá, mas eles queriam se divertir, não iria atrapalhar a festa deles... O fundo do poço começava a mostrar sua cara. Devia ter me despido de minhas aparências pseudo-cults. Nem beber direito eu tinha bebido.
Ai vem a merda. Eu achei que estava de saída, que minha carona tinha chego. Me despedi de meus amigos e minhas amigas. Mas com ela foi diferente... Ela estava lá, de vestido florido, com aqueles belos olhos julgadores.  PORRA! Que que tu tem na cabeça cara?!?!? A algumas semanas tava tu lá, chorando de amores pela alemoa!
Eu estava cansado. Cansado de sempre amar garotas azedas, insuportáveis, arrogantes (?!). Também cansado de meus 22, 42, 142 quilos de ideologias e juramentos desnecessários. Queria um pouco de doçura. Ela é uma grande amiga minha, uma das pessoas mais importantes nesse meu período em Los Infiernos. Ela sempre tão doce, tão inteligente, tão companheira.
Ela vai fazer falta, muita falta.
Os problemas começaram quando eu dei meu abraço de despedida. O abraço demorou a terminar. Eu não resisti. Pode soar como qualquer bostinha sentimental de um menino retardado de 7ª série, tentei que o acaso me ajudasse (Trying my Luck-Faixa 10) e que eu provasse pra mim mesmo que meus juramentos eram um erro, dei um beijo extremamente fracassado nela. Aos olhos alheios, não parecia nada de mais (se comparando ao resto da festa...). Mas a coisa tomou dimensões estranhas. Desesperadoras. Ela estava enrabixada com outro cara, um cara muito brother por sinal. Minha vontade foi de enfiar a cabeça no fundo da terra e esperar crescerem raízes em volta do meu cabelo...
Tentaram me convencer de que eu era apaixonado por ela no meu subconsciente, eu não sei se fui apaixonado por ela (pelomenos não nas mesmas medidas de platonice que eu sentia pela Alemoa). O que importa é que isso ta martelando a minha cabeça...
Será que vou ser sozinho pra sempre? Será que com 21 estarei apodrecido? Gordo? Meus longos cabelos terão a companhia de uma barba? As paranoias terão terminado de comer minha sanidade? Vou estar num hospício?
Acho que arrumei minha problemas mentais pra alimentar nessas férias...
(Lorelai-Faixa 8) Mas respeitarei o pedido que tu me fez antes do meu ato de fracasso.
Não vou te esquecer.

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